Não sei se foi o café ou se foi a nossa conversa. Aquela conversa seca. Árida. Bege como o mais empoeirado deserto. Não sei se foi uma coisa ou se foi outra. Que me arrancou violentamente o sono, que deixou meus músculos inquietos e o meu coração pulsante, descompassado. Minha mente está parecendo uma máquina desenfreada. Trabalha em um ritmo voraz, criando pensamentos que se sobrepõem à outros pensamentos. Diálogos fictícios. Conversas que nunca tivemos e que nunca teremos. Um acúmulo de situações que se desenrolam em um passado e num futuro, dentro da minha cabeça. São 3h30 e lá no fundo um sussurro me lembra de que preciso dormir. Mas você não para de conversar comigo...
3 comentários:
Mesmo triste o texto, gosto do seu jeito de se expressar. Espero que você esteja bem.
Beijos =)
Siimm Hiro...estou ótima. Muito bem mesmo, só com sono...rssss. Beijos e que bom vê-lo por aqui.
As conversas do não dito: conversamos com nós mesmos para solucionar questões que deveriam ser solucionadas através de uma troca com o outro (diferentes pontos de vista, etc), mas por algum motivo não foram, e acabaram por ficar para resolvermos sozinhos.
Já tive que revolver muitas coisas assim para poder seguir adiante. Embora não seja o ideal, às vezes é o que resta.
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