quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

em recesso

entrei em recesso. ana está offline.




sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Mais um pouco dele




Jozsef Rippl - Rónai

 Como pode um artista tão bom assim, ser tão desconhecido? Ou alguém aqui já tinha ouvido falar em Jozsef Rippl-Rónai?

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Feliz aniversário


as coisas lindas, essas ficarão.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Eu lhe confirmo

Se você não teve coragem, eu sinto muito. Eu sinto muito por você. Eu sinto  muito por nós dois. Sinto por nós dois que não vivemos o que adoraríamos ter vivido. Eu sinto por todas as coisas bonitas que foram privadas de serem vistas pelos nossos olhos ao mesmo tempo. Sinto por tudo o que não admiramos juntos. Pelos lugares que não fomos. Pelas músicas que não ouvimos. Pelos quadros que não vimos. Eu sinto pelo que não compartilhamos. Aliás, para onde será que vão as coisas não compartilhadas? Eu sinto por você, que não teve coragem. Eu sinto pelas palavras doces que nunca foram ditas. Por todas as palavras que se engessaram na forma de pensamentos. Palavras nunca ditas. Palavras mortas. Áh... eu sinto tanto por elas. Sinto pelos nossos olhos. Pelos nossos lábios. Pela nossa pele. Por todas as partes do seu corpo e do meu, que se desejaram e se afastaram. Por tudo o que não aprendemos e evoluímos um com o outro. Eu sinto tanto. Por todos os momentos que você soube tão bem evitar. Mortos-vivos. Se você se afastou achando que teria sido melhor assim, eu lhe confirmo que teríamos sido sim, lindamente felizes, pelo tempo que levasse o nosso convívio.

sábado, 11 de dezembro de 2010

pequenas coisas rápidas

coisas pequenas podem mudar o dia da gente. ás vezes, uma coisa mínima, tem o poder de transformar um dia de 24 horas. um sorriso. uma volta na quadra. um elogio. o bip da mensagem chegando no celular. um trecho de uma música. o sorriso de uma criança que cruza na rua. pequenas coisas rápidas. foi o caso  do café que tomei a pouco. uma pequena xícara de café. expresso. rápido. dois goles e meio. meio minuto. e o dia mudou. para todo o sempre.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Você

cruzou o meu caminho e me fez sorrir.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Bum!

Minha tv explodiu! Explodiu mesmo, com direito a fogo e fumaça. Casa  com cheiro de fio queimado por 36 horas. Não comprarei uma televisão nova. Tá decidido.

What am I to you?

What am I to you?
Tell me, darlin', true
To me you are the sea
Vast as you can be
And deepest shade of blue

Norah no botão de repeat no meu i-pod.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Accessorize

Deus ouviu minhas preces. Abriu uma Accessorize aqui em Poa. Fica no Iguatemi e eu vou correr pra lá.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Compartilhar

Tenho passado alguns dias em casa. No choice. Me acompanham Dostoiévski e Trumam Capote, com suas grandes obras Crime e castigo e Travessias de verão. Para amenizar, intercalo com a biografia ilustrada de Pablo Picasso. Também aproveitei o tempo para rever e organizar as 5048 fotografias  que fiz na minha última viagem. Então, compartilho algumas coisas legais aqui. (Acabo de lembrar de um amigo meu que costuma dizer que quando a gente divide algo, na verdade, está multiplicando. Dividir é multiplicar. Gosto disso. Fecha parênteses). 


No meio do caos de Budapeste, existe o Café Mirò. Um restaurante inspirado no artista, óbvio. É super badalado e oferece lanches requintados. Ufa, um momento de paz dentro da poluição do ar, sonora e visual da cidade. Fica em Buda, na Uri Utca. Na quadra seguinte, tem algumas galerias de arte e já aviso que os artistas húngaros são de fazer cair o queixo.



Sou fascinada por pintura. Não tem um dia sequer que eu não olhe alguma coisa em livros e internet, e sempre que possível, museus. E quando eu penso que já ví de tudo, eis que me surpreendo novamente. É sempre assim. Mas esse cara aí passou dos limites, me deixou louca. O responsável foi Christian Seybold, austríaco. Observe como ele consegue representar com tinta óleo as rugas do rosto, a oleosidade da pele, a textura dos lábios, bem como a luz e a sombra que incidem sobre a sua própria face. Sim, é um auto-retrato e não uma foto de si mesmo, feita com uma câmera de alta definição.


A foto tá meio trash, eu concordo, mas  foi o melhor que eu e minha câmera conseguimos para mostrar o recheio do supli, a oitava maravilha do mundo. Supli é um bolinho frito. O recheio: arroz (preparado com um temperado molho de tomate) e queijo. Você come com a mão, se lambuza com o óleo e quase morre de prazer. Custa entre noventa e cinco cents e um euro e vinte. Os melhores estão perto do Vaticano e é humanamente impossível comer um só.





Viena é uma overdose de arte, especialmente do final do século dezenove e início do século vinte. Todo mundo sabe disso, não seria nenhuma novidade dar dicas de museus para visitar em Viena aqui. Guia da Folha de São Paulo pra quem  for pra lá. Mas posso indicar um programa muito legal: passear na feira de Naschmarkt, no sábado de manhã. A variedade dos alimentos é incrível. A qualidade é impecável, digna dos austríacos. Frutas, legumes, queijos, pães, verduras, doces. Uma festa de cores.  Há uma banca que vende tâmaras recheadas com nozes que é de comer de joelhos.  Também tem a  parte das velharias que eu amo: objetos de decoração, roupas, bonecas velhas e coisas que quase não se vê mais, como máquinas de escrever , piôrra, bambolê e disco de vínil. Pra quem curte art-noveau, a feira inicia-se na frente do Prédio da Secessão e termina na frente do Wagner Apartments.



Cesky Krumlov é uma pequena cidade no interior da República Tcheca. Uma amor de lugar. É a paisagem de um quadro. Para caminhar pelas ruas, olhar as janelas, atravessar a ponte e sorrir em cada esquina. E no meio da vida pacata da cidade, você encontra - completamente fora do contexto - o Egon Schiele Art Center. Para fazer delirar quem gosta de Schiele e para quem não gosta, aprender a gostar (este foi o meu caso).




Essa é Innsbruck, cidade da qual falo pouco mas que gostei muito. Passei apenas um dia em Innsbruck mas tive tempo suficiente para subir em uma montanha com mais de 3000 metros de altura. A foto comprova o que eu passei a vida dizendo que jamais teria coragem de fazer. Olha a foto da sombra do meu teleférico nas copas das árvores lááá embaixo!! E lá em cima dá um tanto de vontade de pensar na vida e outro tanto de vontade de não pensar em nada. Fiquei dividida.






 

Na cama com Dostoiévski e Capote



E não é que os caras são muito bons  de cama, mesmo? Nada a reclamar. Satisfazem todos os meus desejos.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Desconfio

Desconfio de duas classes de pessoas.

A daqueles que não tem tempo para os amigos. E daqueles que não comem pimenta porque dizem que é muito forte.

esse azul

esse azul desse céu que me abraça...me deixa tão sonhadora.