segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Ghost

Como se faz para matar um fantasma?

domingo, 30 de janeiro de 2011

Mania de você

de tanto a gente se beijar.

sábado, 29 de janeiro de 2011

Movimento

Quem dança, seus males espanta.

meus hormônios

minha assustadora tpm me faz chorar por tudo. chorar por nada. as formigas me emocionam. as propagandas do zaffari então...nem se fala. pra  ter uma ideia, ontem assisti um filme com o john travolta, que conseguiu me arrancar algumas lágrimas. john travolta?! pois é. bem mocinho, no início da carreira, em um filme policial e eu chorando na frente da televisão. paralelo a essa doce sensibilidade, me sinto extremamente irritada. do tipo não encoste em mim.  nervos à flor da pele. dou choque e constantemente tenho vontade de avançar na jugular do próximo. cuidado, mantenha a distância. faça-me o favor de não falar comigo. não quero ouvir a sua voz. nem a sua. nem a minha. e quanto ao que eu falo, é melhor nem ouvir. fico sem filtro. totalmente sem filtro. nesses dias de tpm, os seres-humanos me irritam e me envergonham. sinto vontade de desaparecer. 

para o bem de todos, vim para o meu refúgio.

não sou uma má pessoa. são apenas os meus hormônios. daqui a dois dias passa...

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Apelo

Use menos perfume.
Principalmente se é verão.
Principalmente se é doce.
Principalmente se for sentar do meu lado.

Isso é coisa da Fê. Clique aqui para ler mais o que ela escreve. 

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Coisas penduradas







Algumas pessoas gostam de deixar coisas penduradas. Eu mesma, joguei tudo pela janela. Melhor assim.

Desaponta


Ninguém me desaponta mais.

(Porque estou sempre pronta para o que der e vier)

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Um poder imenso


Hoje pela manhã fui fazer as unhas. Momento sagrado da minha semana. Todas aquelas opções de cores, as novas tendências, adoro... Minha manicure estava ocupada e como eu estava bem queimada no horário - o que não é nada bom para uma segunda-feira pela manhã -  não pude esperar. Resolvi experimentar uma outra manicure que estava ali sem fazer nada e me arrependi amargamente. Peguei uma péssima profissional. Pra começar, a moça dispunha de apenas 16 opções de cores para me oferecer. Ou seja, nada, para quem está acostumada com a Gil que tem um carrinho com mais de 150 vidrinhos coloridos. Acho que o esmalte mais moderno que ela tinha era o vermelho Gabriela, aquele único tom de vermelho que as mulheres mais modernas usavam na década de noventa. Ao invés de tirar minha cutícula, resolveu tirar logo um bife do meu dedo. E na hora de tirar o excesso do esmalte, meu Deus, nessa hora eu arranquei o pauzinho da mão dela e disse querida, pode deixar que eu mesma termino isso.

De quem é a culpa? Minha. Absolutamente minha, que não organizei o meu tempo direito. Se eu não estivesse atrasada, teria feito a mão com a minha manicure que eu tanto adoro e que trabalha tão bem. Mas não, eu estava correndo contra o tempo e acabei escolhendo outra profissional. A escolha foi minha e de mais ninguém. Temos a mania de colocar a responsabilidade sobre as outras pessoas e circunstâncias. A culpa é do Lula. Culpa do tempo. Do chefe. Do governo. A culpa foi do trânsito. Do despertador que não tocou. Do Brasil. Culpa da vida, que não me deu melhores condições.

Quando colocamos a responsabilidade em outra pessoa, estamos dando poder a ela. Um poder imenso. O poder de determinar o andamento da nossa própria vida. Logo, se eu puxar a responsabilidade para mim, estarei dando um poder imenso a quem mesmo? Bingo! A mim. O poder imenso de determinar o andamento da minha própria  vida. Sinto em dizer, mas a culpa não é do Lula, nem do tempo e nem da coitada da manicure - que depois descobri que estava na sua segunda semana de trabalho; todos começam um dia, né? - mas sim minha, que estou construindo o meu futuro através de cada pequena escolha que faço ao longo dos meus dias.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Um coração batendo no peito

Não como nada que um dia teve um coração batendo no peito. Nada que tenha voado, caminhado, nadado ou rastejado. No mais, você pode me oferecer qualquer coisa, com exceção de morangos, açaí e berinjela picadinha. Tudo bem pra você?!


... continuação do post Minha adorável profissão

...Tão logo entrei na arquitetura, conheci o homem da minha vida. Um tipo meio complicado. Reflexivo. Olhava sempre pra baixo, parecia que catava algo no chão. Gostava de desenhar um rato e tinha um carro roxo. Um cara único. No dia dos namorados me convidou pra jantar num restaurante... com os pais dele! Um casal muito simpático que me foi apresentado naquela noite mesmo, à luz de velas.  Uma verdadeira noite de amor - a quatro. Fazíamos amor ao som do The Cramberries, tiu tiu ru tiu, tiu tiu ru tiu, tiu tiu ru tiu. Música ideal para os momentos mais picantes. Recomendo. Mas voltando à arquitetura, continuei rodando em cálculo. Sempre gostei das cadeiras de projeto, desenho e história da arte. Ia muito bem nelas. Aliás, em história da arte eu sempre tirei a nota máxima. E assim foi, nota mínima em cálculo, nota máxima em arte, nota mínima em cálculo, nota máxima em arte. Rodei na cadeira de Estruturas I e graças a isso tive a oportunidade de conhecer  uma das pessoas mais importantes e queridas da minha vida. Minha super friend, Letícia.  Arquiteta e minha quase irmã de tão amiga que é. Hoje, quase 15 anos depois, nossa amizade continua muito bem estruturada. Tudo porque rodei em estruturas. A vida é mesmo sábia.


Le Courbusier, Mies van der Rohe, o modernismo, o barroco e o ecletismo. Os frontões romanos, ou melhor, gregos,  porque os romanos copiaram a arquitetura grega. Vidros e Pilotis. Rosáceas medievais. Bauhaus. O grupo De Stijl. A secessão vienense. O cubismo. Adolf Loos. Arquitetura orgânica, arquitetura sustentável. Arts and Crafts. As flores de Otto Wagner e Antonio Gaudí. As catedrais. O Pantheon, o Coloseu e a casa da cascata de Frank Lloyd Wright. Art noveau. A revolução industrial. As colunas doricas, jônicas e coríntias.  Os maneiristas e os construtivistas russos. Fillipo Bruneleschi e Hiroshi Hara. Meus doces anos de arquitetura, a profissão que não escolhi. Abandonei o curso no sexto semestre, e segui o curso da vida. Hoje caminho pelas calçadas de Roma e sei quando estou pisando no Cardo e no Decumano, as duas primeiras ruas da cidade, criadas há mais de dois mil anos. Em Viena, me emocionei ao entrar  no prédio da secessão, porque sei as coisas que rolavam dentro desse volume sem janelas. Em Firenze, paro e olho para cima toda a  santa vez que passo pela cúpula do Duomo e agradeço por Brunelleschi ter existido um dia.  Ao entrar numa catedral da idade média, sento e fico imaginando como teria sido a vida dos homens que construiram as abóbadas e arcobotantes que há centenas de anos as sustentam em pé. Ao visitar um mosteiro na Italia, descobri que Le Corbusier passava temporadas ali como fonte de inspiração e que, os seus móveis modernos que aproveitam o espaço da casa, na verdade já haviam sido executados no ano de 1300 d.c. Eles estavam diante de mim, naquela cela de mosteiro que eu visitava agora. Enfim, tudo o que aprendi na arquitetura enriquece a minha vida e me acompanhará para sempre. Inclusive o amor pelo cara do carro roxo. Bem, resolví mudar de profissão...



(Já disse que textos muito longos podem entediar as pessoas. Continuo essa história num próximo post. Aguarde.)

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

revendo

rever filmes é rever a vida. é enxergar o que não havia enxergado anteriormente. é ver algo sob um outro ângulo. bom para ver o quanto mudamos. entender o que não havíamos entendido. se emocionar com algo novo e velho ao mesmo tempo. chorar com o que um dia rimos. sorrir com o que nos fez chorar. adoro rever filmes para rever novas cenas e me rever.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Novo dia

Restos de sonhos sobre um novo dia.



Minha adorável profissão

No último ano do colégio peguei recuperação em 5 matérias. Recuperação terapêutica - adoro esse nome - em geografia, química, religião, matemática e física. Me tranquei em casa por duas semanas, recusei todos os convites, passei os únicos dois finais de semana do meu ano sem ir à uma festa e estudei. Resolvi estudar. Rodar no último ano do colégio era uma coisa que realmente me apavorava. Deu certo. Consegui alcançar a média seis, cravado, estudando em quinze dias tudo o que os meus colegas estudaram em 10 meses, enquanto eu namorava, viajava, dançava e dormia. Tenho que confessar que em matemática eu não passei, digo, não consegui alcançar a tal média 6. Só atingi 4,7. Pedi revisão de prova, e consegui subir para 5, mas passei por conceito. Veja que eu sempre fui uma pessoa muito bem conceituada. Passei! Eu passei!! Uhu! Viagem de formatura. Florianópolis. Éramos em 23, e apenas uma colega tinha celular - estamos no ano de 1996.  A sorte é que ela era a minha melhor amiga. E era com o tijolão da Motorola dela que eu falava todo o santo dia com o meu namorado que tinha ficado em Bagé. Descobri por terceiros que o Biscoito estava me traindo. Sim, o meu namorado se chamava Biscoito. Lágrimas de crocodilo. Fiquei arrasada. Voltei, me formei e fui fazer um cruzeiro.



Super esqueci o cara no mar do Caribe. Ufa, recuperada para a próxima etapa. Cheguei direto para o vestibular da UFRGS. Zerei a prova de matemática. Não consegui acertar nenhuminha, o que na minha opinião é tão difícil quanto gabaritar a prova, mas tudo bem. Fui desclassificada no ato. Pena que no vestibular não tem aquela coisa de passar por conceito. Também tentei o vestibular da Ritter dos Reis, e dessa vez optei por não ver o gabarito das provas. Minha vida estava mesmo precisando de uma pitada de mistério. Uma semana depois toca o telefone da minha casa. Era da Ritter, uma moça simpática avisando que eu tinha ficado pra suplente. Tinha que aguardar dois dias e se o pessoal não entrasse, eles me chamariam para a matrícula. A maior torcida rolando na família. Gente, passei! Me chamaram! Fim dessa etapa. Arrumei as malas e vim morar sozinha em Porto Alegre, feliz da vida.

Entro eu na faculdade de Arquitetura, sem saber fazer cálculos muito bem...

(Continuo essa história num próximo post. Textos muito longos podem entediar as pessoas. Aguarde).

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

olhar

receber um olhar é melhor do que receber uma mensagem no celular.

chega mais

a internet tem aproximado os mais distantes e afastado os mais próximos. não há nada como sentar perto de um amigo. tomar um chimarrão no final do dia. jogar conversa fora. jogar conversa dentro. fazer carinho. gargalhar com a gargalhada do outro. receber uma visita. retribuir essa visita. etecétera e tal. como diz a rita lee, chega mais!

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

click

a pessoa certa. no lugar certo. na hora exata.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Empire of the sun

sonhei que eu chegava num lugar muito louco. muitas pessoas falando várias línguas.  eu, entendendo nada e falando italiano. um australiano tinha caído do telhado. coitado, foi parar no hospital. minhas amigas tinham fome, muita fome. enquanto isso, uma senhora fumava um cigarro eletrônico. overbooking no hotel. overbooking no hotel?! sonho maluco esse, onde as pessoas dormiam de dia e dançavam de noite. um cadeirudo dançou tanto que deslocou os quadris. um fantasma apareceu e depois disso nunca mais foi visto. sol, chuva, vento, tempestade. café, chiclete, kit kat. no fim, sol. um sonho longo, confuso, divertido. muitas pessoas em movimento. um furgão branco tentava atravessar a fronteira. chegávamos na festa de um tal de facundo. quem ser facundo? pasmem, existiam dois facundos! que festa é essa? quem eu sou? e quem são vocês? quem é essa gente toda, essas crianças? e aquela bicha ali dançando na frente do fogo? a música... sertaneja argentina, da melhor qualidade. festa estranha com gente esquisita. eis que surge o judy loe. não me belisca que eu não quero acordar. era ele mesmo, o judy. só faltava o cachecol amarrado no pescoço. e segue o sonho. não lembro a ordem exata dos acontecimentos. mas em todos os momentos a música de fundo era a mesma. empire of the sun. o banheiro era um bunker. um cara soltou um foguete no meio da madrugada, virou as costas e foi dormir. eu segui olhando as estrelas. um amigo procurava un vasito para derramar sabe-se lá o que dentro. melhor nem saber. deixa assim. eu conversava com um caramujo na beira da praia. o sol se punha de todas as cores. roxo, lilás, laranja, branco, azul, amarelo. e muito mais. uma festa. um sonho.

ah...e antes de acordar ainda dei uma carona para o judy loe. deixei ele na porta de casa, são e salvo.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

na moda

o amor ainda está na moda.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

conversa de estrada

quando a gente viaja, tudo se acelera, e o destino, 
que era destino, se torna realidade.

as sábias palavras acima são da naiana, amiga que mora no meu coração e que só em 2011 já percorreu mais de 2000 km de estrada comigo. aceleramos juntas.


quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

O pôr-do-sol de cada dia



comecei o ano vendo o pôr-do-sol todo o santo dia.

Renascendo

novos dias. novas paisagens. novos planos. novas músicas.