segunda-feira, 29 de agosto de 2011
sobre as coisas bonitas
porque o bonito deve ser compartilhado. só por isso. porque é belo para mim. e porque espero que você goste também.
domingo, 28 de agosto de 2011
sábado, 27 de agosto de 2011
celebrando o amor
Se você me perguntar o que eu penso sobre o casamento - casamento de papel passado, aquela coisa toda - vou dizer que é algo como Zé Ramalho, vida de gado, povo marcado, povo feliz. Todo o mundo tem que seguir o rebanho e fazer a mesma coisa. No entanto, isso não quer dizer que eu seja contra a união de duas pessoas que se amam e que acreditam piamente que viverão felizes juntas para o resto de suas vidas. Não, apenas acho que isso seja uma coisa difícil de acontecer. Eu acredito mais no divórcio do que no casamento mas admiro muito as pessoas que apostam no amor. Aliás, meus pais estão fazendo bodas de ouro. 50 anos vivendo debaixo do mesmo teto e dormindo em cima do mesmo colchão. Meio século de mesmice mas é lindo. É admirável. É mesmo de tirar o chapéu e chorar de emoção.
Hoje fui na festa de casamento de um grande amigo. E eu, dentro de toda a minha descrença no casamento, achei tudo lindo. Coloquei minhas lentes cor de rosa e entrei na festa. E posso dizer, como é confortante conhecer e aceitar as inúmeras possibilidades de felicidade que existe. Achei emocionante ver a família do meu amigo ali reunida, celebrando o amor de uma pessoa tão querida. A fartura de comida. As crianças bem penteadas sem entender bem o propósito daquilo tudo. Fotos, fotos e mais fotos. A coisa sempre cafona e desconfortável de tirar foto em cada mesa, até disso eu gostei. O bolo do casamento. A lembrancinha na saída. Tudo, absolutamente tudo me comoveu. Aprendi que quando conquistamos algo que tanto sonhamos, isso deve ser comemorado. E a festa de casamento é exatamente isso. Pronto, a partir de hoje eu gosto de ir a festas de casamento. Talvez eu até monte uma empresa que organiza festas de casamento. E repito, eu admiro quem aposta no amor. É uma aposta alta, onde os fracos não têm vez.
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
sobre os chatos
É impressionante como os chatos cansam. Tenho uma única certeza na vida e é a de que os chatos não têm salvação. Uma vez chato, sempre chato. Os chatos chegam sempre dez minutinhos antes e sorriem porque acham que estão abafando. Cruz credo.
carros
Eu não sei nome de carro. Pelo nome eu só sei identificar o Monza, o Escort e o Uno. Ah, e também o Ka porque é desbundado. Inconfundível. Quando vier me buscar me diga a cor do carro. Fica mais fácil. Cansei dessa vida de entrar em carros errados.
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
o que me assusta
eu tenho medo de ventríloco, homem de peruca, palhaços, barba postiça e dentadura fora da boca.
domingo, 21 de agosto de 2011
não brinque com o tempo
não deixe o tempo passar. não acelere as coisas. respeite os ponteiros do relógio. não chegue atrasado. deixe que o tempo passe e se encarregue de algumas coisas. não deixe nada para depois. respeite os mais velhos. não tenha pressa. não foque no passado jamais. olhe nos olhos de quem você está conversando. comemore os aniversários. aceite a morte. revele suas fotografias. não corra. durma bem. saiba que o tempo é relativo e faça bom uso disso. não roube o tempo dos outros. não force nada. observe e respeite o ritmo das coisas. leia o tempo e o vento. tempo e vida são exatamente a mesma coisa. eles começam e terminam ao mesmo tempo.
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Espécies em extinção
O cavalo marinho, a baleia ticonha e a avó são três espécies que estão em extinção. Se não fizermos alguma coisa, elas vão desaparecer da face da terra. Me refiro a avó de antigamente. A avó que tive e a avó que provavelmente você deve ter tido também. Vó tem que fazer tricot. Vó que é vó mesmo, usa saia de fazenda e escolhe feijão antes de dormir. Tem uma máquina de costura e acredita em Deus. As avós fazem orações. Oram por nós. Fazem bolo no meio da tarde. As avós não jantam. Elas tomam café com leite e pão com manteiga lá pelas sete e meia da noite e depois vão deitar. Vovó Benta. Caseira, quituteira e com tempo para cuidar dos outros. Receio que as próximas gerações não tenham vovós assim. Isso porque nós seremos as avós do futuro. Super independentes, viajando muito, o corpo sarado. Maquiagem, pele esticada, cabelos tingidos. Pô, vó tem que ter ruga e cabelo branco. Dá licença. Mas acho que esse caso já está perdido. Já era. As avós já entraram em extinção. Quem teve sua avó, teve. Para as próximas gerações, paciência, terão uma avó linda, loira, com perfil no facebook e que pede tele-entrega de comida em casa.
o cérebro? o coração?
Definitivamente não há mesmo uma conexão entre o cérebro e o coração. São dois orgãos que não se conectam, não adianta. São como duas linhas paralelas. As paralelas não se encontram jamais - estudei arquitetura e posso garantir isso. Mas voltando ao cérebro e ao coração, é impressionante como eles divergem. Um sempre está fazendo o advogado do diabo do outro. E pobre de nós que temos que tomar partido. Na dúvida, siga o ...
terça-feira, 16 de agosto de 2011
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
alguma coisa como o impressionismo russo
A arte precisa me chocar. As pessoas, me surpreender. Alguma coisa como o impressionismo russo. Sei lá, não gosto de água com açucar nem de canções de ninar. Preciso de algo que me chacoalhe. Que me faça chorar de emoção e que faça o meu corpo vibrar. Só preciso disso para amar, nada mais.
sábado, 13 de agosto de 2011
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
sobre a comunicação e o nascimento das expectativas
Para cada história sempre há, no mínimo, duas versões. Duas verdades. Duas compreensões diferentes. Dois pontos de vista. No mínimo isso. Cada um entende do jeito que entende. Ou do jeito que quer. Ou do jeito que der. Cada cérebro é um cérebro e ainda não surgiram os chips que tanto sonho para serem inseridos bem no meio da massa cerebral. E assim, vamos nos comunicando. Salve-se quem puder. Blá, blá, blá. Às vezes acho que a comunicação entre os humanos é uma eterna brincadeira de telefone sem fio. Nunca se sabe o que o outro entendeu e muito menos o que ele passará adiante. Uma informação mal entendida é como uma camisinha furada, você pode dar origem à alguma coisa que não deveria ter sido criada. E é assim que nascem as expectativas. Isso é realmente desesperador.
domingo, 7 de agosto de 2011
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
meu coração, não sei porque, bate feliz quando te vê
Uma amiga me disse que ando romântica. Duvido. Duvido do romantismo em mim. Não gosto de receber flores. Só flores de chocolates - essas adoro. Poesia, gosto de ler sozinha em casa. Gosto de amar, mas não das cartas de amor. O cenário aqui é uma cortina de corações vermelhos. A festa dos corações. Tudo em homenagem às relações. Relações de todas as espécies, de todas as cores, de todas as formas. Às doces relações que sempre tive. Uma homenagem aos desamores. Às amizades coloridas. Aos namorados. Uma homenagem à ilusão do amor eterno. Aos encontros, aos casamentos, às madrugadas sorridas ao lado de quem se adora. Meus corações... são uma homenagem às relações que se desfazem para que outras possam iniciar. Homenageiam os casais que não envelhecem e que, por isso, envelhecem juntos. O primeiro beijo. Os olhos apaixonados. O coração que pulsa ao ver o outro. A paixão que não vivo sem. O amor. A amizade entre um casal. Esses corações são um grito. Um grito de amor pela vida. Eu amo amar. E é só isso. Amo muito. E viva tudo isso. Eu vivo tudo isso.
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
terça-feira, 2 de agosto de 2011
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
estrelas
Para mim é importante chegar no final do dia com a sensação de ter ensinado e de ter aprendido algo. Se pelo menos uma coisa tiver sido ensinada e outra aprendida, meu dia já terá cumprido o seu papel. Os grandes ensinamentos geram insônia. Deve ser por isso que eu não tenho sono, durmo tarde, meus olhos não se fecham assim tão fácil. Ficam acessos, como estrelas. Ou como corações que pulsam no ritmo do rock and roll.
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