quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Vinícius, eu e o Amor

Em uma tarde em Itapuã encontrei Vinícius de Moraes...

Com licença, posso me sentar com você?

Vinícius, você que ama tanto, fale-me um pouco sobre o amor. E ele seguiu...

De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

Mas as vezes o amor é complexo, não?!

Chegamos a uma conclusão: o amor não é complexo, as pessoas é que são.
Sigo amando...amando...e se nada me restasse, amaria apenas.

3 comentários:

Maicon disse...

Puxa, que legal você encontrar o Vinicius!
Lindo!!

Fernanda disse...

F A N T Á S T I C O ! ! !

Manoela Py Sostruznik disse...

inspirador!